A BOCA DO DRAGÃO - O PODER DAS PALAVRAS
Seminário
para edificação da liderança da igreja
Introdução
Este
seminário pretende levar para as lideranças da igreja de nosso
Senhor Jesus Cristo, um alerta sobre o que está saindo de nossas
bocas, o que pode ter um efeito devastador nas vidas das pessoas.
Consiste
em 7 partes:
1-
“O Poder da Autoridade”
2-
“Ministrar com Amor”
3-
“Afirmações Repetitivas”
4-
“Ordens de Bênção e de Maldição”
5-
“Tempo de Juízes”
6-
“A Devastação”
7-
“A Cura”
Existe
poder nas palavras que saem de nossa boca, e se tratando de um líder
da igreja, elas surtem um efeito gigantesco, porque Deus conferiu
poder espiritual a nós, à Sua igreja.
Não
sendo um estudo de neurolinguística, este seminário é baseado na
Bíblia Sagrada. Que Deus ilumine e abençoe nosso entendimento, para
que possamos melhorar o nível de nossas palavras, tornando-nos
pessoas mais saudáveis e conscientes do que falamos. Estes estudos
estão consagrados a Deus e a Jesus Cristo que deram a inspiração,
os fatos, as ideias e a orientação bíblica para a realização
deste seminário.
Parte 1: O poder da autoridade
Poder
cristão, é somente o poder espiritual para exercermos determinada
autoridade, seja para com nossos filhos ou para com a igreja. Não é
um poder dominador, que precisa ter alguém subjugado nem ninguém
abaixo de nós:
"Pastoreai
o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas
espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de
boa vontade; nem como dominadores dos que vos foram confiados, antes,
tornando-vos modelos do rebanho"(2
Pedro 5:2 a 3).
Cuidar
é um voto de confiança que Deus nos deu, para podermos ministrar
bênçãos para as pessoas. Devemos nos lembrar que na Bíblia está
escrito que o Espírito Santo nos ensina todas as coisas, e que não
é necessário ensinarmos uns aos outros:
"Todos
os teus filhos serão ensinados do Senhor; e será grande a paz de
teus filhos"( Isaías 54:13). "Mas o Consolador, o
Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará
todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito"
(João 14:26). "Quanto a vós outros, a unção que dele
recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém
vos ensine" (1 João 2:27).
Portanto
quando ministramos, é o Espírito Santo quem está nos ensinando e
não nós mesmos. Não somos nós que o fazemos. As pessoas que estão
recebendo estão compreendendo pelo poder do Espírito Santo. Se
ministrarmos pela nossa própria inteligência (ou ignorância), quem
ouve não aproveitará.
Será
como uma aula de escola ou como o discurso do chefe em uma reunião
da empresa. Isto é o efeito do bronze soando, descrito nas palavras
do apóstolo Paulo:
"Ainda
que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor,
serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine" (1
Coríntios 13:1), sendo que o ensino do Espírito Santo é baseado no amor.
O
poder das autoridades na igreja de Jesus Cristo é o poder do amor.
Quem ouvirá os conselhos de alguém que não cumprimenta, não olha,
não compreende e não faz nada para demonstrar amor, e depois vai ao
púlpito dar conselhos e exortações? Autoridade que não ama é
feita de bronze e de pedra. Suas palavras são como areia seca onde
deveriam brotar águas restauradoras.
Não
podemos esquecer que, para uma pessoa ter autoridade espiritual, lhe
é conferida uma unção, uma transferência de poder espiritual que
nem a Jesus poupou, como no Seu batismo nas águas por João
Batista:
"Naqueles
dias, veio Jesus de Nazaré da Galileia e por João foi batizado no
rio Jordão" (Marcos
1:9).
Ao
profeta Eliseu foi conferida dupla unção pelo profeta Elias, seu
antecessor (2
Reis 2:9 a 14).
E
a Pedro, foi dada a autoridade máxima da igreja primitiva pelo
próprio Jesus, antes Dele subir aos Céus, com
um “bônus” de autoridade para as palavras de Pedro:
"Dar-te-ei
as chaves do reino dos céus; e o que ligares na terra terá sido
ligado nos céus; e o que desligares na terra terá sido desligado
nos céus” (Mateus
16:19).
Somos
descendentes de Pedro. Temos poder em nossas palavras. Para o bem ou
para o mal. É muita responsabilidade!
Parte
2: Ministrar com amor
Amor
é uma linda palavra, é um sentimento, mas na verdade é uma
atitude. É bem mais difícil praticar o amor com atos do que dizer
“eu te amo”. O amor as vezes requer sacrifício, e nem todos
estão dispostos ao sofrimento. Dizer “eu te amo” não dói nada
e nos sentimos com a missão cumprida.
Mas
amar com atos faz perder noites de sono, sacrificar refeições,
levar-nos a lugares que não gostamos, fazer coisas
desagradáveis, passar calor ou frio, e até “pagar um mico”.
Nos faz aturar situações embaraçosas ou desconfortáveis... em
resumo: esquecemos nosso próprio conforto para nos dedicar aos
cuidados com o próximo. O mesmo precisa acontecer quando ministramos
na igreja:
-
O que estamos falando está sendo compreensível aos visitantes? Ou
estamos falando um dialeto que só as pessoas antigas da igreja vão
entender?
-
Não está sendo longo o tempo de duração da ministração? Será
que não está saindo do propósito do assunto, e as pessoas
estão desconfortáveis?
-
A crítica que estamos fazendo alegremente não está atingindo
negativamente alguma pessoa? Se criticamos jogadores de futebol, será
que entre os ouvintes não está um jogador que dedicou muito de seus
esforços nessa profissão?
-
Aquele exemplo que queremos dar, para todos rirem, não está expondo
à vergonha uma determinada pessoa da igreja?
Estas
coisas procedem da vaidade e da insegurança, para obter a aprovação
dos ouvintes, mas causa o efeito contrário. Uma autoridade da igreja
deve abrir mão disso e sacrificar sua vaidade a Cristo. Assim, todos
os ouvintes serão abençoados e receberão a ministração como
“águas vivas”, que saciarão a sede. O mesmo vale para
aconselhamentos e orações:
-
As palavras que estamos falando na oração não estão expondo à
vergonha ou magoando a pessoa? Se precisarmos dizê-lo, no entanto,
que falemos discretamente, sem gritar, não para que todos da
congregação ouçam.
-
Os conselhos que estamos dando não estão impondo o que gostaríamos
que a pessoa fizesse, porque não conseguimos aceitá-la ou
compreendê-la? Será que não a estamos manipulando?
Orar
é amar. A batalha espiritual é feita contra principados e
potestades do mal, e não contra as pessoas.
Aconselhar
é levar palavras de salvação, de vida, e Vida Eterna. Aconselhar é
construir e não destruir, e nunca criticar ou julgar.
Uma
autoridade espiritual não deve contar para ninguém sobre o que lhe
foi confiado durante o aconselhamento. Deve guardar segredo. O que
for espalhado sobre o assunto, é considerado maledicência.
Não
podemos nos esquecer dos atributos do amor, que são os atributos do
Espírito Santo, conforme os ensinamentos do apóstolo Paulo:
"O
amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se
ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não
procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do
mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se na verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (1
Corintios 13:4 a 7).
Em
resumo: fazer as coisas de Deus com amor é deixar o Espírito Santo
agir, diminuir nossos desejos e calar nossa carnalidade.
Parte 3: Afirmações repetitivas
Não
foi à toa que Jesus perguntou 3 vezes a Pedro: “Pedro, tu me
amas?” (João
21:15 a 17).
Pedro
estava triste porque negou a Jesus 3 vezes como foi previsto, e Jesus
sabia disso. Dizer 3 vezes a Jesus que ele O amava fez de Pedro um
homem mais feliz e realizado, cheio de confiança, e o fez esquecer
do que o estava atormentando.
Podemos
considerar bíblico que, quando queremos potencializar uma fala,
podemos repeti-la 3 ou mais vezes, seguindo o exemplo de Jesus a
Pedro.
Da
mesma maneira, Deus falou com Pedro por 3 vezes, quando ele teve a
visão do lençol com animais impuros, para que ele entendesse que
aquela visão tratava-se de um ensinamento que ele usaria para os
próximos acontecimentos, quando ele pregaria para gentios pela
primeira vez (Atos
10:13 a 16).
O
mesmo aconteceu com o profeta Samuel, quando ouviu o primeiro chamado
de Deus, na sua infância. Deus teve que chamá-lo por 3 vezes
seguidas durante a noite, até ele entender que tratava-se da voz do
Senhor (1
Samuel 3:3 a 11).
Quando
dizemos a uma pessoa que já tem a tendência de ser preguiçosa:
“Você é preguiçosa”, e repetimos a frase diversas vezes,
estamos potencializando a preguiça sobre sua vida, principalmente se
formos autoridade espiritual sobre ela, um líder da igreja ou pai e
mãe.
Essa
pessoa terá muita dificuldade para se livrar da preguiça, porque
esse defeito está sentenciado pela autoridade espiritual.
As
pessoas consideram a opinião de uma autoridade, seja pai, mãe,
professor, chefe, ou pastor, e acreditam no que eles falam.
Mas
se dissermos à pessoa: “Você vai conseguir vencer a preguiça”
e dissermos várias vezes, ela vai conseguir vencer. É muito
importante afirmar, reafirmar e repetir que ela vai vencer. As
pessoas esperam o melhor de quem é autoridade espiritual sobre elas.
Dizer
à criança: “Eu gosto de você” e repeti-lo outras vezes, causa
um efeito surpreendente. Ela sentirá que foi afirmado, reafirmado e
ainda repetido que alguém gosta dela. Ela sentirá que é realmente
muito importante o que está sendo falando, porque foi repetido
várias vezes.
É
uma “psicologia” de Jesus a Pedro. Dizer "Você vai
conseguir" para um filho ou para um amigo, várias vezes,
potencializa a capacidade dele de vencer a dificuldade.
No
entanto, repetir inúmeras vezes para a criança, ou para alguém:
“Você vai cair!”, “Você é burro”, “Você me deixa
louca!”... são sentenças de destruição. São afirmações
imperativas que podem destruir a auto confiança da criança, ou de
um adulto.
Na
igreja, criticar uma pessoa porque ela fez isto ou aquilo, pelo
motivo de não concordar ou não entender, espalhar as notícias de
seu “mau comportamento", não difere da feitiçaria. Isso
poderá gerar acidentes, perdas, doenças, neuroses, desistência, ou
até mesmo, a morte.
Com
a língua, pode-se causar uma destruição sem precedentes, conforme
Tiago advertiu na Bíblia:
"Assim,
também a língua, pequeno órgão, se gaba de grandes coisas. Vede
como uma fagulha põe em brasas tão grande selva!"(Tiago 3:5).
É
preciso educar nossa fala, e pensar direito nas palavras. É preciso
parar de jorrar palavras sem pensar. Falar sem pensar é desumano,
porque não estamos utilizando a razão, razão esta que nos difere
dos animais.
Existe
um conceito errado de que o fluir do Espírito Santo não deve deixar
a razão interferir. Não é assim. Se alguém não consegue deixar
fluir o Espírito Santo, que não perca a razão. Que ore mais,
busque mais, porque o Espírito Santo vem do Alto e é cheio de
razão.
A
verdadeira sã doutrina de Cristo é amar, perdoar e respeitar:
"Mas
o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade,
benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
Contra estas coisas não há lei" (Gálatas 5:22 a 23).
Sem
perceber, pensamos e falamos coisas destruidoras contra nós mesmos,
contra o nosso dia, e contra as coisas e pessoas que nos cercam:
“Que
droga de segunda feira!”; "Esse
trânsito maldito”; ou “esse infeliz desse irmão”. Precisamos
mudar nosso vocabulário, mas antes, tem que ser mudada nossa atitude
de vida, nosso coração.
Vamos
cuidar das nossas palavras, para não deixar o inimigo de
nossas almas vencer a batalha. Existe poder em nossas palavras,
e elas precisam nos ajudar a vencer cada dia. Vamos lutar o "Bom
Combate" com sabedoria.
Com
a sabedoria baseada na Bíblia, que é a esperança e a confiança
nas promessas de Deus, vamos tentar melhorar nossas palavras e nossa
atitude frente ao próximo, convertendo verdadeiramente nosso coração
a Deus.
Nunca esqueçamos de olhar várias vezes os 10 mandamentos que Deus deu a Moisés, para ele entregar ao povo de Deus, que está em Êxodo 20:1-17, e em Deuteronômio 5:6-21.
Não cobiçar nada do próximo e não dar falso testemunho são os 2 últimos mandamentos, e é nisso que a igreja tem pecado constantemente. Nos compararmos com o irmão, deixa brecha para a cobiça. Cada um se contente com o que Deus tem dado para si, individualmente.
Fechar a boca e parar de comentar sobre vida e o comportamento dos irmãos, evita darmos falso testemunho, porque nosso julgamento a respeito do próximo é imperfeito, só Jesus pode julgar, porque Ele é perfeito.
Nunca esqueçamos de olhar várias vezes os 10 mandamentos que Deus deu a Moisés, para ele entregar ao povo de Deus, que está em Êxodo 20:1-17, e em Deuteronômio 5:6-21.
Não cobiçar nada do próximo e não dar falso testemunho são os 2 últimos mandamentos, e é nisso que a igreja tem pecado constantemente. Nos compararmos com o irmão, deixa brecha para a cobiça. Cada um se contente com o que Deus tem dado para si, individualmente.
Fechar a boca e parar de comentar sobre vida e o comportamento dos irmãos, evita darmos falso testemunho, porque nosso julgamento a respeito do próximo é imperfeito, só Jesus pode julgar, porque Ele é perfeito.
Parte 4: Ordens de Bênção e de Maldição
Na
Bíblia existem exemplos de desgraças que aconteceram, porque
autoridades de Deus abriram a boca e amaldiçoaram determinada coisa
ou determinada pessoa:
Quando
Jesus teve fome e procurou frutos na figueira, achando somente
folhas, ordenou que ela nunca mais desse fruto. Ela secou (Mateus
21:18-19).
Isso
aconteceu após Jesus ter saído de Jerusalém, onde entrou no templo
e expulsou os comerciantes e virou as mesas dos cambistas e as
cadeiras dos vendedores de pombos (Mateus
21:12).
Logo
após, curou cegos e coxos ali (Mateus
21:14). Foram
atitudes de grande autoridade, para destruição e para bênção.
O
profeta Eliseu amaldiçoou os rapazes que zombavam dele, e eles foram
mortos por duas ursas que saíram do bosque (2
Reis 2:23 a 24).
A
ação de Eliseu que antecedeu essa desgraça, foi a purificação
das águas em Jericó, quando ele abriu a boca e ordenou: "Tornei
saudáveis a estas águas; já não procederá daí morte nem
esterilidade” e as águas ficaram puras até o dia de hoje “(2
Reis 2:21).
Essas
coisas aconteceram no início do ministério de Eliseu, logo após
ele ter recebido do profeta Elias porção dobrada de sua unção
ministerial. De sua boca saiu muito poder, tanto para bênção como
para maldição.
Hoje
em dia não é diferente. Como exemplo, em uma conferência
evangélica, um pastor convocou a igreja a orar para que
determinada banda de Rock secular não viesse à cidade, e que esta
banda se extinguisse. Depois de um tempo, os membros dessa banda
começaram a adoecer, e a morrer. A banda realmente terminou.
A
ação correta seria convocar a igreja para ir na porta do show e
distribuir panfletos e convites, e orar, tanto pelos membros da banda
como pelo público que iria ao show.
Por
exemplo, uma autoridade da igreja dizer que não se importa com a
segurança dos jovens porque exageram em suas danças, pode gerar um
acidente entre eles quando estiverem dançando.
Ou
se indignar com alguém da igreja porque esta comprou algo muito
caro, além de suas posses, pode destruir esse objeto com a força da
indignação, que é inveja amargurada, e acidentes podem vir a
acontecer.
"Se,
pelo contrário, tendes em vosso coração inveja amargurada e
sentimento faccioso, nem vos glorieis disso, nem mintais contra a
verdade. Esta não é a sabedoria que desce lá do alto; antes é
terrena, animal e demoníaca. Pois onde há inveja e sentimento
faccioso, aí há confusão e toda espécie de coisas ruins" (Tiago
3:14 a 16).
Outro
perigo que fica desapercebido é o da falta de atenção ao que se
fala, gerando palavras automáticas que não passam pela razão ou
pelo bom senso.
Um
exemplo disso foi a oração de uma pessoa sobre um parente não
convertido, durante uma reunião de oração, dizendo: “Satanás,
você está amarrado na vida do meu familiar”, achando que com
essas palavras estava fazendo uma batalha espiritual. Depois de
poucos meses, esse familiar morreu.
As
palavras ditas com fé e autoridade sem o devido cuidado, têm o
poder de destruir. Na Bíblia é explicado tudo isso por Tiago,
quando diz sabiamente:
"Ora,
a língua é fogo; é mundo de iniquidade; a língua está situada
entre os membros de nosso corpo, e contamina o corpo inteiro, e não
só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também
é posta ela mesma em chamas pelo inferno"(Tiago 3:6).
Dando
os porquês, em todo o capítulo 3, Tiago nos faz saber de onde vem
as palavras destruidoras: da inveja amargurada, do sentimento
faccioso e do fingimento, os quais não podemos deixar fazer morada
em nossos corações.
Existem
também os “atos falhos”, quando uma pessoa fala exatamente o
contrário do que quer dizer, sem perceber. Por exemplo:
"Declaro
que vocês serão privados de todos os seus bens”, quando deveria
falar “Declaro que vocês serão restituídos de todos os seus
bens”.
As
vezes as pessoas falam assim no púlpito, sentenciando a igreja sem
prestar atenção no que estão falando. É um ato mecânico, mas é
preciso urgentemente despertar para o serviço de salvação que Deus
nos conferiu, prestando atenção a todas as nossas palavras, ou
seria melhor nos calar.
Acredita-se
que é preciso falar sem parar para convencer os ouvintes, mas não é
verdade. Jesus mesmo disse que não é pelo muito falar que Deus nos
ouvirá:
"E
orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque
presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos"(Mateus 6:7).
A
Bíblia diz: "Da
boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força, por causa
dos teus adversários, para fazeres emudecer o inimigo e o
vingador"(Salmos 8:2).
É
preciso nascermos de novo, e sermos puros como as crianças, e
perspicazes como as águias.
Parte 5: Tempo de juízes
Parece
que hoje em dia vivemos o tempo bíblico de “Juízes”, quando não
havia um rei em Israel e cada um fazia como bem lhe parecia.
Temos
Jesus que veio governar espiritualmente para sempre sobre judeus e
gentios, mas as diversas opiniões e denominações dividiram em
pedaços a doutrina de Jesus, desde a igreja primitiva até este
século. Em Romanos,
o
apóstolo Paulo fala sobre essas diferenças.
Hoje
em dia, uns aceitam a tatuagem, outros dizem que é demoníaco. Uns
concordam em abençoar um copo d´água para o doente beber, outros
acham que é “crendice”. E muitas atitudes são proclamadas
abençoadas e demoníacas ao mesmo tempo.
É
um tempo difícil. Quem subsistirá em meio a tantas controvérsias?
Paulo fala:
"Eu
sei e estou persuadido, no Senhor Jesus, de que nenhuma coisa é de
si mesma impura, salvo para aquele que assim a considera; para esse é
impura" (Romanos 14:14).
Por
isso devemos orar e ler a Bíblia de ponta a ponta. Ela nos dará as
respostas. A Bíblia é o testamento deixado por Deus para seus
filhos.
Se
nosso pai nos deixasse um testamento, ficaríamos com preguiça de
ler? Claro que não: iriamos ler tudo para saber o que estávamos
ganhando de herança. Então precisamos ler a Bíblia toda, e orar
para Deus nos dar discernimento sobre tudo o que está escrito ali.
Precisamos
vigiar para que ninguém nos engane, nem mesmo nossos pastores e
líderes. E mais ainda se formos pastores e líderes, oremos para que
não enganemos a ninguém.
Tudo,
absolutamente tudo o que está escrito na Bíblia foi revelado a nós
por Deus:
"As
coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as
reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para
que cumpramos todas as palavras desta lei" (Deuteronômio
29:29).
Basta
orarmos e pedirmos discernimento e revelação para que compreendamos
tudo. As vezes é preciso a vigília de uma noite toda orando e lendo
a Bíblia, para entendermos apenas alguns versículos. Mas ninguém
disse que essa seria uma porta larga: é uma porta estreita, que
entramos a custo de oração e tempo de dedicação:
"Porque
estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz para a vida, e
são poucos os que acertam com ela" (Mateus
7:14).
A
Bíblia é uma fonte inesgotável de revelação porque ela é a
Palavra de Deus. Não é emocionante podermos hoje em dia ler o
Antigo Testamento, que foi lido por Jesus?
Aquelas
palavras não perderam o sentido por serem antigas, elas falam dos
dias atuais porque são palavras de eternidade. E Deus sabia que hoje
eu e você estaríamos lendo a Bíblia, então Ele fez Sua Palavra
ser eterna. Serviu para os antigos, e serve para nós igualmente.
Se
cada um se dedicar a ler a Bíblia orando e pedindo revelação, não
por vaidade, ou por obrigação ou competição, mas porque ama a
Palavra de Deus, para a compreender, nossa vida vai começar a se
transformar.
Os
que pregam não devem interpretar a Bíblia por sua própria mente,
distorcendo o real significado do texto, acreditando no potencial do
seu “achismo”, julgamento ou crítica: isso se torna uma palavra
morta.
Existem
pessoas pregando que não é preciso compreender determinado livro da
Bíblia, que precisamos somente ler obedientemente sem nos preocupar
em entender. Isso vai contra Deuteronômio
29:29, pois
tudo o que Deus nos deixou escrito na Bíblia Ele quer nos revelar.
Também
há ministros da igreja incentivando e recomendando a leitura da
Bíblia pela "bíblia online", porque sabem que os jovens
gostam mais da Internet, e não se interessam pela leitura no livro.
Mas
mesmo que a "bíblia online" seja a da melhor versão, ela
não é confiável, porque o ambiente da Internet pode ser invadido
por hackers,
e
os
textos podem ser adulterados.
Estamos
vivendo na época onde a competição e a vaidade movem a maioria das
pessoas. Vamos impedir que isso aconteça na igreja.
Ao
longo dos tempos, como é descrito na Bíblia, Deus confiou e depois
destruiu gerações de seu povo, por causa da rebeldia, desde o tempo
de Noé.
Hoje
não é diferente. Jesus já naquela época confessou:
"Eu
vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a
arder" (Lucas 12:49).
Portanto,
vigiar é preciso. Não há liderança eficiente na igreja, se os
líderes não vigiarem e orarem:
"Sede
sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso
adversário, anda em derredor,
como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhes
firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão-se
cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo"
(1 Pedro
5: 8 a 9).
Parte 6: A devastação
Ficou
comum no ambiente de trabalho, no grupo de amigos e na família haver
comentários negativos sobre determinada pessoa, sobre seu
comportamento e sua aparência, porque temos alguma diferença ou
preconceito e não a compreendemos.
Isso
se chama maledicência. É uma fagulha minúscula que gera um grande
incêndio, conforme disse Tiago (Tiago
3:5). Causa
uma enorme devastação. Na igreja, criticar o comportamento de
determinada pessoa, mesmo que seja com o pretexto de dizer que ela
precisa de oração, é destruidor:
"Irmãos,
não faleis mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou
julga a seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a
lei, não és observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e
Juiz, aquele que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és,
que julgas o próximo?" (Tiago
4:11 a 12).
Se
alguém teve um comportamento estranho ou bizarro, ou somente que vai
contra nossos princípios, vamos orar em casa por essa pessoa, a sós
com Deus:
"Tu,
porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás
a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará" (Mateus
6:6).
Houve
um fato muito impressionante com alguns irmãos que estavam sendo
vítimas da maledicência na igreja: eles se sentiam “sujos” ao
tocar nos objetos da igreja. Ouviam uma voz: “Você não pode tocar
nisso”.
Davi
fala: "Estou
esquecido no coração deles, como morto; sou como vaso quebrado.
Pois tenho ouvido a murmuração de muitos, terror por todos os
lados; conspirando contra mim, tramam tirar-me a vida"(Salmos
31:12 a 13).
A
maledicência é equivalente à feitiçaria:"Quem
fecha os olhos imagina o mal, e, quando morde os lábios o executa"(Provérbios
16:30).
Existe
um efeito quase físico, empurrando uma pessoa para fora da igreja,
quando uma autoridade espiritual está desejando que essa pessoa não
permaneça mais ali, por algum motivo.
Muitas
pessoas desistem de frequentar a igreja por causa dessa não
aceitação, desprezo e exclusão, mesmo que nem uma só palavra seja
dita:
"Visto
que, com o lado e com o ombro, dais empurrões e, com os chifres,
impelis as fracas até as espalhardes fora"(Ezequiel
34:21).
São as ovelhas fortes empurrando as mais fracas.
São as ovelhas fortes empurrando as mais fracas.
Existe
na Bíblia, o mau exemplo de Joabe, um homem do exército de Davi.
Ele matou Amasa, do seu próprio exército, para não perder sua
posição de liderança: "Disse
o rei a Amasa: Convoca-me para dentro de três dias, os homens de
Judá e apresenta-te aqui" (2 Samuel 20:4).
Mas
Amasa demorou para voltar com os homens, então Davi mandou seus
outros soldados, entre eles Joabe. No caminho, Joabe se encontrou com
Amasa: "Disse
Joabe a Amasa: Vais bem, meu irmão? E, com a mão direita, lhe pegou
a barba, para o beijar. Amasa não se importou com a espada que que
estava na mão de Joabe, de sorte que este o feriu com ela no abdômen
e lhe derramou as entranhas; não o feriu segunda vez, e morreu" (2
Samuel 20:9 a 10).
Mas
Davi, antes de morrer, instruiu Salomão a tomar providências a
respeito de Joabe (1
Reis 2:5 a 6).
Já na história do mundo moderno, o que poucos sabem é que o famoso
pintor Van Gogh em sua juventude, foi evangelista, pregador e
missionário, dedicando-se a trabalhadores braçais mineradores, e a
pobres e doentes. Também traduzia a Bíblia para o Holandês, língua
falada no seu país.
Mas
por ser um cristão inquieto, problemático e muito diferente dos
outros, foi incompreendido e banido do seu ministério, aos 24
anos de idade, pelas autoridades protestantes da época, sob
alegação de que "ele não era compatível à dignidade do
cargo".
Isso
colaborou espiritualmente, para que ele se tornasse um artista
perturbado, e cometesse o suicídio anos mais tarde.
Atitudes
que não condizem com as palavras também causam muito mal para o
povo de Deus. Quem é da liderança da igreja, unge e ora pelas
pessoas durante o culto, não pode tratá-las com desprezo na porta
da igreja, ou nas comemorações ou reuniões sociais.
A
igreja de nosso Senhor Jesus é reconhecida pelo amor. Precisa
ser revista qual é a função de uma autoridade na igreja, para
que seu trabalho ali não seja para entristecer e humilhar os outros:
"Quero
portanto, que os varões orem levantando mãos santas, sem ira e sem
animosidade" (1 Timóteo 2:8).
Precisamos
acabar com as sentenças criadas pela maledicência. Por exemplo, uma
pessoa do departamento infantil falar mal de uma criança pelo seu
comportamento rebelde, somente potencializa o comportamento rebelde
da criança, e invalida todo o seu trabalho dedicado no departamento.
O
melhor seria orar pela criança, e demonstrar carinho por ela. Nada
de criticar a criança com os irmãos: "Acaso,
pode a fonte jorrar do mesmo lugar o que é doce e o que é
amargoso?" (Tiago
3:11).
Palavras
puritanas também causam estragos na igreja. Recém casados podem
ficar com problemas de relacionamento, por causa do excesso de
conselhos puritanos ministrados antes do casamento.
Pessoas
podem ficar mal vistas na igreja, por fofocas sobre sua vida conjugal
errada de antes de se firmarem no evangelho. Esses
conselhos e acusações provém da religiosidade. As
palavras de Jesus evidenciam:
"Como
poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do
teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita,
tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para
tirar o argueiro que está no olho de teu irmão" (Lucas
6:42).
A
atitude de um cristão ao falar mal das autoridades, como o prefeito,
o governador e o presidente, é apenas a de juntar-se à corrente de
maledicência mundana, reforçando e potencializando o mal ao seu
país. Abrir a boca e abençoar seu país e orar por seus governantes
é a atitude certa para quem é de Cristo:
"Todo
homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há
autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem
foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à
autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão
sobre si mesmos condenação" (Romanos 13: 1 e 2).
Maledicência,
crítica, julgamento, fofoca, intriga, atitude de desprezo, preconceito, puritanismo e inveja, palavras provenientes de
maus pensamentos, causam uma verdadeira devastação na igreja:
"Nenhum
de vós pense mal no seu coração contra o seu próximo, nem ame o
juramento falso; porque a todas estas cousas eu aborreço, diz o
Senhor" (Zacarias 8:17).
Tudo
começa com os maus pensamentos. Precisamos ser curados, e renovar o
nosso pensar, como aconselha Paulo:
"Finalmente,
irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o
que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é
de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja
isso o que ocupe o vosso pensamento" (Filipenses
4:8).
Parte 7: A cura
Precisamos
de cura. Principalmente as pessoas que ministram na igreja. Mas
realmente queremos ser curados? Queremos
dar o “braço a torcer”? Precisamos
ser curados a cada dia, e confessar nossos pecados uns aos outros, e
pedindo orações.
As
bênçãos de Deus são ilimitadas. Deus tem um reservatório
infinito de bênçãos, não é preciso ter medo, o universo inteiro
nos foi dado por Deus. Há lugar para todos, há bênçãos para
todos. Se Deus tivesse poucas coisas para dar, poderíamos ficar
brigando por migalhas e entrando em conflitos, mas não é assim,
porque Deus nos deu tudo:
"Havendo
Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais,
pelos profetas, nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem
constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o
universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do
seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder,
depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à
direita da Majestade, nas alturas, tendo-se tornado tão superior aos
anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles" (Hebreus
1:1 a 4).
Podemos
viver confiantes em Deus, o que ele nos dá é bom, perfeito e
agradável.
Quando
as coisas não parecerem tão agradáveis, não vamos ter maus
pensamentos, vamos orar como fez Salomão:
"Quando
houver fome na terra ou peste, quando houver gafanhotos e larvas,
quando o seu inimigo o cercar em qualquer das suas cidades ou houver
alguma praga ou doença, toda oração e súplica que qualquer homem
ou todo o teu povo de Israel fizer, conhecendo cada um a chaga do seu
coração e estendendo as mãos para o rumo desta casa, ouve tu nos
céus, lugar da tua habitação, perdoa, age e dá a cada um segundo
todos os seus caminhos, já que lhes conheces o coração, porque tu,
só tu, és o conhecedor do coração de todos os filhos dos homens;
para que te temam todos os dias que viverem na terra que deste a
nossos pais" (1 Reis 8:37 a 40).
Devemos
seguir o sábio conselho de Salomão: "Seja
perfeito o vosso coração para com o Senhor, nosso Deus, para
andares nos seus estatutos e guardares os seus mandamentos, como hoje
o fazeis"
(1 Reis 8:61).
Mais uma vez, nunca esqueçamos de olhar várias vezes os 10 mandamentos que Deus deu a Moisés, para ele entregar ao povo de Deus, que está em Êxodo 20:1-17, e em Deuteronômio 5:6-21.
Abrindo um parêntese, nem podemos nos esquecer de guardarmos o sábado. Devemos parar de trabalhar e de tratar de nossos próprios negócios no sábado, de acordo com o mandamento número 4 dos 10 mandamentos (Deuteronômio 5:12-15). Um dia de descanso , para fazermos o Bem e dedicarmos ao Senhor é um mandamento de Deus, por isso, devemos obedecê-lo, se quisermos honrar nosso Deus e termos uma vida saudável.
Mais uma vez, nunca esqueçamos de olhar várias vezes os 10 mandamentos que Deus deu a Moisés, para ele entregar ao povo de Deus, que está em Êxodo 20:1-17, e em Deuteronômio 5:6-21.
Abrindo um parêntese, nem podemos nos esquecer de guardarmos o sábado. Devemos parar de trabalhar e de tratar de nossos próprios negócios no sábado, de acordo com o mandamento número 4 dos 10 mandamentos (Deuteronômio 5:12-15). Um dia de descanso , para fazermos o Bem e dedicarmos ao Senhor é um mandamento de Deus, por isso, devemos obedecê-lo, se quisermos honrar nosso Deus e termos uma vida saudável.
Devemos
também nos humilhar na presença de Deus: "Se
eu cerrar os céus de modo que não haja chuva, ou se ordenar aos
gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu
povo; se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar,
e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu
ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei sua terra"
(2 Crônicas 7:13 a 14).
E
como nos aconselha Pedro: "Humilhai-vos,
portanto, sob a poderosa mão de Deus, para que ele, em tempo
oportuno, vos exalte, lançando sobre ele toda a vossa ansiedade,
porque ele tem cuidado de vós"
(2 Pedro 5:6 a 7).
Quem
sofre, não precisa mais abrir a boca para murmurar. Encara a
aflição, e ora, pois Deus habita com o aflito:
"Assim
diz o Senhor: O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus
pés; que casa me edificareis vós? E qual é o lugar do meu repouso?
Porque a minha mão fez todas estas coisas, e todas vieram a existir,
diz o Senhor, mas o homem para quem olharei é este: o aflito e
abatido de espírito e que treme da minha palavra" (Isaías 66:1
e 2).
Para
sermos curados, precisamos levantar um clamor, não somente por nós
mesmos, mas por aqueles a quem gostaríamos de maldizer, por causa de
seu comportamento errado:
"Levanta-te,
clama de noite no princípio das vigílias; derrama, como água, o
coração perante o Senhor; levanta a ele as mãos, pela vida de teus
filhinhos, que desfalecem de fome à entrada de todas as ruas"
(Lamentações 2:19).
No
mundo espiritual existem águas purificadoras que saem do trono de
Deus, como é descrito em Ezequiel
47:1 a 12.
Existem
águas que batem nos tornozelos, para quem tem medo de água; águas
que batem nos joelhos, para quem gosta de andar na água; águas que
dão na cintura, para quem ainda não sabe nadar; e um rio, para quem
gosta de nadar e mergulhar. Deus tem a medida certa de tratamento
para cada tipo de pessoa. Precisamos nos dispor a estar sendo
purificados pelas águas do Espírito Santo de Deus: não vai doer
nada!
O
Senhor desperta o nosso espírito, através do seu Espírito
Santo: "O
Senhor despertou o espírito de Zorobabel, filho de Salatiel,
governador de Judá, e o espírito de Josué, filho de Jozadaque, o
sumo sacerdote, e o espírito do resto de todo o povo; eles vieram e
se puseram ao trabalho na Casa do Senhor dos Exércitos, seu Deus..."
(Ageu 1:14).
E
o Espírito Santo nos ajuda a orar: "Também
o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque
não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por
nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis" (Romanos 8:26).
Finalmente,
como fez Davi em toda a sua vida, vamos usar nossas bocas para
bendizer, louvar e dar testemunho de quem é nosso Deus:
"Bendirei
o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus
lábios. Gloriar-se-á no Senhor a minha alma; os humildes o ouvirão
e se alegrarão. Engrandecei o Senhor comigo, e todos à uma, lhe
exaltemos o nome" (Salmo 34: 1 a 3).
E
vamos seguir seu conselho, no mesmo Salmo
34:
"Quem
é o homem que ama a vida e quer longevidade para ver o bem? Refreia
a língua do mal e os lábios de falarem dolosamente. Aparta-te do
mal e pratica o que é bom; procura a paz e empenha-te por
alcançá-la"(Salmo 34:12 a 14).
Refreia
a língua do mal.
Procura
a paz.
Empenha-te
por alcançá-la.
Vamos
lutar contra essa boca do dragão,
impedindo
que ela fale
através
de nós.








